28/09/17

A História da "Associação de Socorros Mútuos 1.º Dezembro" de António Henriques


O blogue "Almada Virtual Museum" faz hoje um pouco da história da "Associação de Socorros Mútuos 1.º Dezembro, socorrendo-se do manuscrito de António Henriques, agora digitalizado, mas que infelizmente nunca chegou a livro, nem na comemoração do Centenário da Associação - quando foi escrito - nem durante a comemoração do centenário do nascimento do Autor.

Trata-se de uma obra de grande valor histórico, até aqui esquecida, em parte graças ao facto de a "ignorância ser mesmo atrevida" (sabemos o que estamos a dizer, porque tentámos sensibilizar os detentores do manuscrito, para a sua importância, e também para a pertinência da sua edição durante o Centenário de António Henriques, em 2015, uma das principais figuras do associativismo almadense no século XX).

Neste artigo Romeu Correia também é recordado com a transcrição da sua crónica, "Cem Anos de Amor ao Próximo", publicada no "Jornal de Almada" de 25 de Novembro de 1983.

(Fotografia de Luís Eme)

21/05/17

António Henriques na Exposição da Incrível


A sede da Incrível Almadense acolhe durante o mês de Maio a exposição, "A Incrível na História da Resistência Antifascista em Almada".

É uma exposição que merece a visita de todos aqueles que se interessam pela história de Almada.


António Henriques também faz parte da exposição, porque além de sempre se ter assumido como democrata, fez parte do MUD, como dirigente local em Almada, em 1946.

30/04/17

As Pazes Entre a Incrível e a Academia por Romeu Correia


Por este ano ser o ano do Centenário do nascimento de Romeu Correia, temos investigado muito do que escreveu o autor almadense.

Um dos artigos que nos surpreenderam positivamente  foi publicado no "O Académico"  de Junho de 1977 ("Hilário Ferreira - uma dádiva total ao Povo de Almada"), em que Romeu presta homenagem aos dois homens fundamentais, António Henriques e Hilário Ferreira, para o reatar de relações entre a Incrível e a Academia Almadense, durante o ano de 1948, em que se comemorava o centenário da "Sociedade Velha".

Transcrevemos a parte que explica como tudo aconteceu:

«Hilário Ferreira obteve, por fim, contacto com a parte contrária. E obteve-o na pessoa do cidadão e memorialista da vida associativa desta terra – António Henriques. Homem inteligente, tolerante e de enraizado amor a Almada (ele, um Incrível-de-todos-os-dias, é o autor do belo volume de textos sobre o Maestro Leonel Duarte Ferreira, na posse do Museu da Academia Almadense), António Henriques entabulou o primeito diálogo “clandestino” com Hilário Ferreira. A tradição da rivalidade era ainda muito forte e negativa, e havia que ambos negociarem com muita prudência. Tiveram lugar estes encontros, talvez uns seis, no Café Paraty, pequena loja que vendia este produto na Rua Direita, onde pontificavam dois empregados doublés, de amadores dramáticos, o Jofre e o Aníbal. Às vezes o diálogo prolongava-se até ao fecho do estabelecimento, às sete horas, e ambos prosseguiam as conversações na parte de dentro.

A 1 de Outubro de 1948, ano do Centenário da Música Velha, este diálogo entre dois homens de boa vontade deu os mais saborosos frutos.»

26/03/17

A Incrível, Romeu Correia e António Henriques


A USALMA organizou o "1º Percurso do Roteiro Literário de Romeu Correia" na tarde de 23 de Março que incluiu a passagem pela Biblioteca e Espaço Museológico da Incrível, com uma pequena pausa para se falar da história da Incrível, que teve obrigatoriamente que incluir o seu grande historiador, António Henriques. E foi por isso que o seu nome foi falado tantas vezes, quer pelos "cicerones" da Incrível, Carlos Guilheme e Luís Milheiro, autores da sua biografia, quer pela professora Edite Condeixa, uma das dinamizadores destes roteiros.

Estiverem em exposição os catorze livros da história da Incrível, oito da sua autoria com os restantes seis, que também têm nas suas páginas a sua "memória".

Foi bom recordar Romeu Correia e não esquecer António Henriques.

(Fotografia de Luís Eme)