Apontamentos
dispersos:
A maioria da sua população era
composta por calafates, barqueiros, tanoeiros, conserveiros, corticeiros e
outros, que garantiam a sua actividade profissional nas várias oficinas de
tanoaria, fábricas de cortiça, de conservas de peixe e de algodões, alguns
armazéns de azeite e de vinhos e de mercearias. Existiu na Rua das Terras (Rua
Carvalho Freirinha) uma Cooperativa de Consumo.
Cacilhas beneficiou do primeiro
Hospital (conhecido pelo dos ingleses), do concelho de Almada, conhecido pelo
dos ingleses, fundado no ano de 1793.
A povoação de origem medieval
que, possivelmente, começou a ser povoada depois da conquista do Castelo de
Almada pelas armas cristãs, logo após a tomada de Lisboa, é local muito
conhecido pelos seus típicos restaurantes do Ginjal, junto ao rio Tejo, de cujo
Largo, com intenso tráfego de camionagem, partem passageiros para todo o resto
do sul do País. Dali saem, constantemente, carreiras, com passageiros, que
fazem a ligação com Lisboa, em barcos de modernas condições de segurança, a
substituir os antigos vapores de rodas “Alcântara”, “Belém”, “Frederico
Guilherme”, “Lusitano”, “Pescador”, “Popular”, “Renascença”, etc., e mais
tarde, o “Atalaya”. Havia o “Victória”, movido a hélices. Contando, de há
muito, com os estaleiros navais H. Parry & Sons, SARL., há, agora, os da
Lisnave, SARL., estes considerados os melhores da Europa.
Resumindo:
Cacilhas tem: uma Corporação de
Bombeiros, que é a mais antiga do país.
A Igreja de Nª. Sra. do Bom
Sucesso, a lembrar o terramoto de 1755, construída no local onde se erguia a Ermida
de Santa Luzia, que foi antigamente Hospital de Lázaros.
O Ginásio Clube do Sul, o
primeiro grupo desportivo deste concelho.
E, ao que nos é dado saber, a
primeira Banda filarmónica que existiu antes da Incrível Almadense e, por
último, uma Tuna.
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