[...] Pensamos que uma colectividade quanto mais idosa for mais difícil é
recompor a sua história. Tudo se vai perdendo no tempo, tudo se vai esfumando
com o cair das folhas dos calendários. Assim a obra coleccionista do António
Henriques terá ainda muito mais valor visto que se transplanta para além de um
século.
Juntou largas
centenas das mais variadas partículas que diziam respeito à mãe das
instituições almadenses, que se foram catalogando por espécies, por épocas, e
que hoje têm um valor que só atingem os originais históricos.
Assim, para além
do que ainda há para verificar e coleccionar entregou na Incrível 16 volumes
das mais diversificadas recordações que estão a ser publicada em 8 volumes dos
quais já saíram 2. No ano de 1998, em que a Incrível completa século e meio de
existência, sairá o último volume, ficando esta parte do seu grandioso esforço,
concluído. Mas, a Incrível não irá ficar por aqui. Tudo que a família nos irá
entregar, por seu desejo de sempre, fará com que a sua divulgação venha a
aparecer transformada em museu que irá ter o seu nome. [...]
António Barão Ramos
(in "António Henriques, o Associativista e o Historiador de Almada e das suas Colectividades")
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