António Henriques de Almeida nasceu em
Cacilhas, a 7 de Agosto de 1915, na então rua de Oliveira, filho de José
Francisco, operário corticeiro, e de Emília Bárbara de Almeida, costureira.
O encanto que sentia pela música levou-o,
ainda criança, a entrar na “Sociedade Velha”, para ficar, sem imaginar que um
dia viria a ser uma das figuras mais emblemáticas e respeitadas da Sociedade
Filarmónica. Foi praticamente tudo na Incrível Almadense: músico, dirigente,
actor, publicista, dramaturgo, museologista e por fim, historiador de Almada e
das suas Colectividades.
Só quem conhece o seu espólio (dezenas
de álbuns e pastas de documentos de reconhecido valor histórico) que está
guardado no Museu da Cidade e na Incrível Almadense, poderá inteirar-se do
labor, da dedicação e do amor que António Henriques ofereceu ao Concelho onde
sempre viveu e à sua “Incrível” onde se fez homem e aprendeu a importância dos
valores colectivos e da solidariedade, tão presentes nesta Terra de Operários,
que tinha nas Colectividades o seu maior orgulho e a porta de quase todos os
sonhos.
Por se comemorar em 2015 o centenário do
seu nascimento, alguns “Incríveis” que continuam a reconhecer a sua
extraordinária importância no seio do Movimento Associativo Almadense, acharam
que o mínimo que poderiam fazer era organizar um programa de Comemorações, que
não só avivasse a memória de todos aqueles que tiveram o privilégio de conviver
com António Henriques, mas que também desse a conhecer a todos os Almadenses,
quem foi este Homem, único, na história da Incrível, do Movimento Associativo e
do Concelho de Almada.
A Comissão Executiva
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